sexta-feira, 31 de julho de 2009

O NOVO MUNDO DA MÚSICA PT2




Nesse novo modelo de negócio da música encontramos muitos teoremas sobre bons modos e formas de atingir ao público, encontramos ainda novas visões sobre direito autoral e a forma com que se obtém o material do artista e como seria feito a arrecadação nesse novo modelo.

O mundo moderno nos permite chegar a lugares inimagináveis alguns anos atrás, ter acesso a material que anteriormente eram uma fortuna por só existir as versões importadas e também assistir a shows que não tivemos como estar presente, esses privilégios de ter alcance ilimitado a informações, músicas e filmes e com essa facilidade como seriam pagos aos artistas seus direitos? Não há uma regulamentação para essa questão, alguns artistas estão abrindo mão de cobrar por downloads e com o movimento MUSICA PARA BAIXAR desmistificando que quem baixa música (sem intuito de comercialização) não é pirata, mas divulgador do trabalho, eu mesmo conheci muitos artistas que encontrei na internet depois de alguma indicação de amigos.

Segundo um dos mentores do movimento MPB – Musica Para Baixar o cantor, compositor e produtor Leoni (http://musicaliquida.blogspot.com/) a industria é lenta e não está conseguindo se adaptar ao novo modelo de mercado e suas novas ferramentas, o novo mundo cresce e a elite da nova mídia vem buscando novas ferramentas para possibilitar ao músico uma ponte entre a nova e a velha forma de mídia, que pode ser desde oferecer música grátis na internet para criar uma comunidade on line.


As receitas da industria da música vem caindo desde 2000 e em pouco tempo os ganhos com vendas pela internet ultrapassarão a venda física numa projeção de 80% digital e 20% física e isso me leva novamente a entender o movimento que no nordeste onde o artista na espera pelas gravadoras, eles gravam, eles distribuem com valor bem acessível e com isso tem um retorno que divulgação no esquema network marketing (o marketing onde você fala ao teu amigo que fala ao amigo dele, o marketing de rede) e isso têm lotado shows e tem rendido muito mais aos músicos.

Existem as pessoas que acreditam que o velho modelo ainda é vantajoso, com suas raízes não enxergam as mudanças e a necessidade de acompanhar essas mudanças. A cantora Zélia Duncan (que eu sou um grande fã) outro dia teve uma atitude equivocada ao assinar o manifesto do MUSICA PARA BAIXAR e uma mais errada ainda em dizer que estava achando que se tratava de outra coisa e não de disponibilizar músicas grátis e em sua justificativa essa grande artista disse que jamais baixou uma música se quer na internet, porém copia as músicas que encontra na casa de amigos, conforme a declaração de Zélia é errado baixar, mas não é errado copiar sem pagar os mesmos direitos que se deixa de pagar baixando: “Eu nunca baixei uma música sequer. Já aceitei uma ou outra de amigos que me mandaram coisas raras, que não se encontram por aí, o que acho tão válido quanto aqueles cassetes que fazíamos antigamente, que copiávamos na casa de um amigo”
(http://oglobo.globo.com/blogs/jamari/posts/2009/07/20/zelia-duncan-retira-assinatura-do-musica-para-baixar-206502.asp)


Realmente é necessário revisar esse modelo de mercado musical, o novo mundo bate a porta e quem não abrir os olhos ficará para trás, vemos claramente a força das mudanças quando grandes músicos se tronando independentes e viram as costas para as gravadoras (ao menos em parte), novos tempos necessitam novos valores, novas atitudes.

0 comentários:

Postar um comentário

Espaço para opiniões, sugestões e criticas, afinal ninguém acerta sempre.

Agradeço pela visita e comentário, espero que visite sempre meus blogs:

www.carangomusical.blogspot.com / www.meuuniversoemverso.blogspot.com

 

Copyright 2007 ID Media Inc, All Right Reserved. Crafted by Nurudin Jauhari