segunda-feira, 30 de março de 2009

Nova forma e negócio da Música Brasileira

Eu verifiquei que existe em algumas regiões, um "boom" de bandas nordestinas e grupos sertanejos que têm surgido com muita força e com shows cada vez mais lotados, tendo pouco espaço na mídia. Esses grupos têm invadido as capitais com uma rapidez extraordinária e com isso renovando todo o cenário musical. As novas formas de conquistar esta popularidade se dá por uma estratégia de venda que no mínimo é ousada. Os empresários das bandas vêm utilizando o "mercado informal" para divulgar a banda, o grupo, de forma quase que imediata, uma fórmula simples que consiste em pupolarizar o produto, gravando o disco e colocando-o em embalagens simples sem muitas papagaiadas. Perde-se somente para quem gosta de encarte com letras e arte, como eu, porém ganha-se muito mais do que se perde, pois esta forma de acesso ao produto chega de forma rápida sem ter um custo elevado ao consumidor final.
Desta forma, some a burocracia das gravadoras e distribuidoras que quase sempre tiram o couro do artista, que lucra pouco com o trâmite normal do produto, deixa os discos caros e não permite o acesso ao trabalho do artista de forma "legal" a uma boa parte da população e sabendo que a parte lucrativa de todo processo fonográfico para o artista é mesmo o show.
Esta forma de espalhar o produto não é necessariamente "pirataria", pois o trabalho é feito no processo de gravação e prensagem normais, porém o custo é bem menor por não possuir a arte do encarte. A distribuição geralmente é feita pelo artista/empresário/produtor e a venda não chega a R$5,00; no nordeste custa até R$3,00. Isso tem garantido aos artistas um público de 5 a 10 mil pessoas em seus shows.
Se o mercado fonográfico não abrir os olhos e baratear o produto, em pouco tempo não terá mais ninguém batendo nas portas das produtoras e distribuidoras. As melhores formas de marketing para um produto são: qualidade, preço e a propaganda boca-a-boca. Para que isso ocorra, basta uma pessoa ouvir a música que começa a ser tecida uma teia infinita de consumo, seja ela como for.
Creio que esta forma de chegar ao mercado será cada vez mais utilizada, assim muitos artistas (inclusive evangélicos) estarão com as agendas lotadas ate 2011. Vamos pensar nisto!?


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